Serra Gaúcha
Diversos trens e marias-fumaças conservam o charme nostálgico das viagens à moda antiga. Pelo caminho, a paisagem muda devagar, sem pressa, no ritmo compassado da locomotiva.
E revelam boas surpresas ao passageiro: montanhas cobertas de muito verde, cachoeiras que despencam das encostas e cidadezinhas encantadoras. Sem falar a emoção de atravessar túneis encravados nas rochas e pontes a centenas de metros de altitude.
Reserve seu lugar na janelinha e faça uma viagem pelos trens turísticos brasileiros.
Trem da Serra do Mar- Paraná
Rios, cachoeiras, montanhas e vales podem ser vistos no passeio que passa por uma das áreas mais preservadas de Mata Atlântica do País. Fora a emoção de entrar em túneis esculpidos em enormes rochas. O trem sai da estação de Curitiba e atravessa as cidades de Morretes, Pinhais, Piraquara até chegar a Paranaguá, quase três horas depois.
Trem da Serra do Mar- Paraná
Rios, cachoeiras, montanhas e vales podem ser vistos no passeio que passa por uma das áreas mais preservadas de Mata Atlântica do País. Fora a emoção de entrar em túneis esculpidos em enormes rochas. O trem sai da estação de Curitiba e atravessa as cidades de Morretes, Pinhais, Piraquara até chegar a Paranaguá, quase três horas depois.
Na Ponte São João, a 70 metros de altura, a sensação é de estar suspenso no ar. Já no Viaduto do Carvalho, o passageiro se sente arremessado para fora do vagão. Olhos atentos para não perder a fantástica Cachoeira Véu de Noiva, cujo barulho das águas despencando a 70 metros de altura é maior que o da locomotiva. Outra atração do percurso é o Pico do Diabo, uma rocha gigantesca que se ergue no despenhadeiro. Na estação de Marumbi, pausa para fotografar o enorme pico de mais de 1,5 mil metros de altura.
Trem do Vinho- Rio Grande do Sul
Nem dá para sentir as quase duas horas de viagem pela Serra Gaúcha. Antes de embarcar na maria-fumaça, os passageiros são recepcionados na estação de Bento Gonçalves com degustação de vinhos.
Durante a viagem, grupos percorrem os vagões com apresentações demúsicas e danças gaúchas e italianas. A animação continua na paradinha em Garibaldi: ao som da tarantela, dança típica italiana, com pausa para provar espumantes e sucos de uva da região. De lá, é seguir viagem até Carlos Barbosa.
Trem da Vale- Minas Gerais
Trem da Vale- Minas Gerais
A charmosa maria-fumaça de 1949 serpenteia pelos montes entre as cidades históricas de Mariana e Ouro Preto. E não é preciso brigar por um assento na janelinha. Nas enormes janelas do vagão panorâmico se tem uma visão privilegiada da paisagem. No percurso de 18 quilômetros, percorridos em pouco mais de uma hora, surgem boas surpresas como túneis, cânions, rios e cachoeiras, como a do Tombadouro.
Para dar um toque nostálgico ao passeio, os agentes ferroviários se vestem impecavelmente com trajes de época e perfuram os tíquetes da passagem. Vale a pena conhecer os antigos prédios das estações que foram restaurados e transformados em museus.
Trem do Pantanal- Mato Grosso do Sul
Sem pressa, o trem percorre bem lentamente, em quase onze horas, os 220 quilômetros que ligam a capital Campo Grande à Miranda, no leste do estado. O tempo certo para contemplar toda a exuberância pantaneira.
Na primeira metade do trajeto, pastagens com centenas de cabeças de gado se impõem na paisagem. Já na segunda parte, fique de olho nas planícies alagadas e nos tucanos e araras azuis que cortam o céu. Em Aquidauana, pausa para almoço tipicamente regional à base de peixes. Na paradinha em Piraputanga, não deixe de conferir o artesanato indígena. Se der fome durante o trajeto, corra para o vagão-bar que serve lanches e bebidas.
Putz..faltam muitos pra eu conhecer então, já que só fiz o da Serra do Mar no Paraná.
ResponderExcluirO singelo passeio de Paranapiacaba não vale? rsrsrsrsrs...
Beijinhos!!!